Cinco dicas para aproveitar de forma consciente o 13º salário

Cinco dicas para aproveitar de forma consciente o 13º salário

O final do ano chegou trazendo com ele o esperado dinheiro extra: o 13º salário. Mas, se ainda não sabe a melhor forma de usar esta renda, o presidente da Ordem dos Economistas de Santa Catarina, o economista Luiz Henrique Belloni Faria, nos fornece as dicas. Sabendo usá-lo de forma consciente, é possível sair do vermelho, aproveitar para fazer compras de fim de ano, engordar a poupança e até mesmo iniciar aquele plano de educação financeira para acertar as finanças. Confira, abaixo:

 

FCDL/SC – Qual a melhor forma de utilizar o 13º salário e o que priorizar ao olhar para este salário extra?
Luiz Henrique – O 13º salário foi instituído para satisfazer os trabalhadores e o mercado. Iniciativa revestida de sucesso por satisfazer a sociedade, o mercado e o próprio governo, que arrecada mais. Acontecimentos ocorridos em anos pretéritos fizeram a sociedade se endividar significativamente e esse salário extra deve ser utilizado para o pagamento de dívidas assumidas, pois o mal estar causado pelo endividamento é enorme por repercutir negativamente de forma pessoal, familiar e, também, na economia como um todo. Os não endividados não devem gastar 100% do 13º salário com compras, mas reservar parte dele para despesas/gastos futuros. Muitos economistas recomendam a guarda de percentual, mas, pessoalmente, sou contrário a esse feito, pois, generalizar percentuais, confunde os cidadãos sem considerar e analisar as peculiaridades de cada um em sua situação financeira.

 

FCDL/SC – Aqueles que têm dívidas, devem priorizar o pagamento das mesmas com o 13º salário?
Luiz Henrique – Sem dúvida alguma essa deve ser a prioridade. Entretanto, se o salário não for suficiente para colocar todas as dívidas em dia, abro um parêntese: a prioridade não deve ser às vinculadas ao sistema financeiro, como as oriundas de cartão de crédito e cheque especial por exemplo, mas, sim, as do mercado lojista, de serviços e outros na linha. Esses credores são bem mais acessíveis às negociações.

 

FCDL/SC – Se a pessoa não tem dívida, qual a orientação?
Luiz Henrique – Aqueles que não têm dívidas devem reunir a família e conversar sobre a utilização desse dinheiro, não deixando de lado duas situações: um, a reserva para gastos futuros e, dois, jamais deixar sucumbir o divino espírito da confraternização natalina.

 

FCDL/SC – Início de ano tem sempre uma série de encargos a serem pagos. Diante disso, é recomendável pensar nisso e guardar também um dinheirinho para essas contas, como escolas, material escolar, tributos?
Luiz Henrique – Os gastos de início de ano sempre pesam no orçamento das famílias. A reserva salarial, quando possível, não é importante somente neste salário extra, mas, sim, em todos os meses. Imprevistos acontecem quando menos se espera e não estar preparado financeiramente para enfrentá-los é aterrorizante.

 

FCDL/SC – Aqueles que não têm muita educação financeira, podem aproveitar o 13º salário para iniciar uma? Se sim, quais as dicas para uma boa educação financeira?
Luiz Henrique – A educação financeira é uma questão que os economistas defendem de forma incessante, pois é um problema gravíssimo que atinge os brasileiros, pois no país reina uma cultura consumista. Não que a cultura seja errada, mas ela é problemática quando ocorre sem educação financeira da sociedade. Dentre os problemas atuais, um dos que mais preocupam os economistas é o nível de endividamento das famílias. A preocupação referida advém dos aspectos nocivos que o fato acarreta à economia e as repercussões sociais decorrentes da causa. Além do mal estar econômico global, referências que não cabem aqui, é sabido que a situação afeta negativamente o íntimo das pessoas e, por consequência, a repercussão recai no âmbito familiar, além comprometer o desempenho das atividades laborais dos endividados. O combate a esse problema passa por duas etapas: um, uma educação orçamentária/financeira familiar salutar e, dois, na oferta de orientações para os que se enquadram endividados saiam da situação em que se encontram.

Ser reconhecida, tanto pelas CDLs do Estado de Santa Catarina quanto pelas demais entidades de representatividade do Brasil, pela sua excelência em gestão, produtos e serviços inovadores, transparência e constância de propósitos, como um modelo de entidade de associativismo.
Atender as necessidades das CDLs do Estado de Santa Catarina buscando congregar, representar e defender seus interesses; Aproveitar o associativismo para geração e garantia de valor agregado, através da oferta de produtos e serviços em constante aperfeiçoamento; Propiciar o crescimento sustentado, através do apoio tecnológico, do direcionamento, de ações estratégicas e da constante transferência de conhecimento.
• Transparência; • Credibilidade; • Propósito; • Qualidade; • Agilidade; • Presteza; • Respeito; • Preservação da ideologia; • Responsabilidade.