Momentos de crise geram instabilidade, insegurança e muitos conflitos. Nesse momento, competências de liderança bem desenvolvidas são muito importantes para monitorar o cenário e prepará-lo para a retomada.
Neste artigo, abordarei as seguintes competências:
1. Resolução de problemas complexos;
2. Pensamento crítico;
3. Criatividade;
4. Gestão de pessoas;
5. Orientação para servir;
6. Flexibilidade cognitiva.
*Resolução de problemas complexos: analisar todos os cenários existentes, avaliar as variáveis mais relevantes e propor estratégias que resolvam problemas novos e mal definidos em um cenário complexo. Em momentos de crise, o líder com essa competência costuma se destacar e conduz o processo de forma técnica e objetiva.
*Pensamento crítico: ao contrário do que muitos pensam, a criticidade não é sinônimo de afirmar o que se pensa de forma incisiva. É o uso da lógica e da racionalização para identificar forças e fraquezas de soluções alternativas, conclusões e abordagens a problemas. Essa competência só é desenvolvida quando a pessoa não se prende a preconceitos e se abre para o desconhecido.
*Criatividade: capacidade que as pessoas têm de criar algo. Durante muito tempo acreditava-se que as pessoas criativas nasciam com a “criatividade”, mas hoje sabe-se que é uma competência e que pode ser desenvolvida.
*Gestão de pessoas: liderar pressupõe entender vários pontos de vistas que são criados a partir de cada história de vida. Então, gerir pessoas é antes de qualquer coisa, gerir personalidades e egos semelhantes ao seu, e contrários. Saber ouvir, ser empático e gentil promovem a confiança entre líderes e liderados.
*Orientação a servir: uma frase atribuída a Gandhi, explica essa competência “quem não vive para servir, não serve para viver”. Segundo James C. Hunter, no best seller O Monge e o Executivo, um líder precisa contar também com a mente, emoção e espírito de seus colaboradores, e ele só consegue isso quando deixa de lado o poder e passa a servir, ao invés der ser servido.
*Flexibilidade cognitiva: refere-se à capacidade de se manter atualizado e ter flexibilidade para aprender coisas novas de diversas áreas. Numa versão mais simples, é o “sair da caixa”. Além de ser uma competência própria, o líder deve estimulá-la em seus colaboradores.
Liderar requer empenho, dedicação e doação. Ninguém nasce líder, torna-se líder. E na maioria das vezes, o seu desempenho só é percebido em momentos de crise. A forma como o seu negócio enfrenta a crise e se recupera dela é o resultado do seu trabalho e do trabalho das pessoas que são lideradas por você.
Texto escrito pela profissional da galeria de palestrantes da FCDL/SC, Val Teixeira