O caminho da reciclagem de eletroeletrônicos

O avanço das novidades tecnológicas é proporcional ao aumento da poluição de materiais eletroeletrônicos obsoletos ou em desuso. Para 2017, a ONU prevê a produção de 50 milhões de toneladas de resíduos dessa natureza. Diante disso, a forma adequada de descarte deles é um desafio mundial e necessita do apoio de todos nós, já que metais pesados usados em sua fabricação poluem o meio ambiente e afetam a saúde humana. Por isso as CDLs promovem desde 2010 o Recicla CDL, campanha de arrecadação e destinação final adequada dos Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE). Mas, o que acontece com esses materiais depois que eles são deixados nos pontos de arrecadação? Ao final de cada campanha, as Câmaras de Dirigentes Lojistas contratam empresas especializadas e certificadas que recolhem os materiais nos pontos de entrega. De lá são levados para centrais de triagem, onde os que têm condições de uso podem ser enviados para projetos sociais de inclusão digital. Os que estão obsoletos são desmontados e suas partes reaproveitáveis são separadas. “Após desmanchados, eles serão transformados em insumos para atender às indústrias. Do fio, o cobre vai para a indústria de cobre. O plástico, para a de plástico e o mesmo acontece com o ferro e o alumínio. O plástico de monitor, por exemplo, é usado em painel de carro”, conta o diretor executivo e engenheiro sanitarista da Weee.do/Compuciclado, que atende a diversas CDLs, Mark Rae. Mensalmente, a empresa recebe 30 toneladas de resíduos eletroeletrônicos. Uma parte, no entanto, não consegue ser reaproveitada no mercado nacional. “Cerca de 15 toneladas são exportadas. São resíduos de maior complexidade que são enviados para empresas com tecnologia que o Brasil não oferece para seu tratamento”, conta. O ciclo na central de triagem e logística reversa dos eletroeletrônicos encerra com os materiais que não são reciclados e reaproveitados. Os chamados rejeitos são enviados para outras empresas, que darão a destinação final adequada. Pode ser, por exemplo, um aterro industrial, para tratar as substâncias tóxicas. “É importante que todos nessa cadeia sejam devidamente regularizados e deem condições trabalhistas adequadas aos funcionários para que o processo funcione efetivamente”, diz Mark.

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Ser reconhecida, tanto pelas CDLs do Estado de Santa Catarina quanto pelas demais entidades de representatividade do Brasil, pela sua excelência em gestão, produtos e serviços inovadores, transparência e constância de propósitos, como um modelo de entidade de associativismo.
Atender as necessidades das CDLs do Estado de Santa Catarina buscando congregar, representar e defender seus interesses; Aproveitar o associativismo para geração e garantia de valor agregado, através da oferta de produtos e serviços em constante aperfeiçoamento; Propiciar o crescimento sustentado, através do apoio tecnológico, do direcionamento, de ações estratégicas e da constante transferência de conhecimento.
• Transparência; • Credibilidade; • Propósito; • Qualidade; • Agilidade; • Presteza; • Respeito; • Preservação da ideologia; • Responsabilidade.