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4 em cada 10 empresários pretende efetivar temporários, diz pesquisa CNDL/SPC Brasil

Entre as modalidades de contratação para o final de ano, 52% disseram
que empregarão temporários, 49% abrirão vagas informais e 45%,
formais, e 28% farão contratação terceirizada.

Pesquisa realizada em todas as regiões do país pela Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao
Crédito (SPC Brasil) mostra que 40% dos empresários têm a intenção de
efetivar os temporários contratados para a demanda de final de ano.
O levantamento, que ouviu 1.177 empresários que atuam no comércio e
serviços entre 1º e 16 de agosto, revela ainda que 29% deles pretendem
efetivar um único colaborador e 11%, dois ou mais colaboradores.
Entre as modalidades de contratação para o final de ano, 52% disseram
que empregarão temporários, 49% abrirão vagas informais e 45% formais,
ou seja, com carteira assinada, e 28% farão contratação terceirizada.
Entre os que recorrerão à mão de obra informal, 54% justificam se tratar
de uma contratação específica para o período de Natal, sendo inviável a
carteira assinada. Em contrapartida, 29% acreditam que dessa forma
reduzirão custos, uma vez que em tempos de crise, as pessoas estão mais
dispostas a fazer bicos. Outros 12% terão menos despesas com a folha de
pagamento.
Para as posições temporárias, a média de contratação deve ficar entre um
e dois profissionais. Quatro em cada dez (41%) devem permanecer por
três meses, enquanto 23% ficarão por dois meses e 12% apenas um mês.
A pesquisa mostra que aproximadamente 103 mil vagas serão abertas até
dezembro — um aumento de 43,8 mil postos de trabalho em relação ao
previsto ano passado.
Em meio a um cenário mais otimista, o levantamento aponta recuo de
72% para 69% no percentual de empresários que não têm a intenção de
fazer contratações nesse fim de ano, sejam temporários, informais,
efetivos ou terceirizados.
Por outro lado, houve aumento de 17% para 23% no percentual dos que
contrataram ou devem contratar ao menos um colaborador. A principal
justificativa para os reforços do quadro de funcionários é atender ao
aumento da demanda neste período do ano, com 88% das menções.

Contratações se concentram em novembro
As contratações devem se concentrar em novembro (29%), enquanto 23%
reforçarão seus quadros no mês de outubro. Já 14% deixarão para abrir
vagas em dezembro. Além desses, 8% contrataram em agosto e 14%
recrutaram extras durante o mês de setembro.

Remuneração e funções mais procuradas
Levando em conta quem contratou ou pretende contratar funcionários
neste ano, a remuneração média dos profissionais corresponde a 1,6
salário mínimo, ou R$ 1.597.
Entre as funções mais procuradas estão as de ajudante (31%), vendedor
(26%), balconistas ou atendente de loja (9%), motorista (6%), caixa (4%) e
estoquista (4%).
Em média, a jornada de trabalho deve ser de oito horas diárias.

Requisitos mais comuns
Segundo a pesquisa, 35% dos empresários do varejo devem optar por
homens, enquanto 28% por mulheres e 37% mostram-se indiferentes. Os
colaboradores devem ter uma média de 28 anos. Além disso, a maioria
espera que o profissional tenha ensino médio completo (39%).
Em relação às competências profissionais, mais da metade (56%) dos
empresários pede experiência anterior na área. Outros 18% dão
preferência a quem tenha feito algum curso técnico na área.

Empresários devem contratar mais
A pesquisa mostra que 48% dos empresários devem contratar mais este
ano do que no ano passado, enquanto 37% planejam abrir o mesmo
número de vagas. Apenas 9% pretendem contratar menos funcionários.
Considerando os que irão ampliar o quadro, 41% acreditam que a
perspectiva de retomada da economia deve refletir no aumento das
vendas — um crescimento de 30 pontos percentuais em relação a 2018.
Para 39%, a intenção é suprir a demanda para vender mais e 17%
acreditam ser necessário investir na qualidade do atendimento.
Já entre os que devem contratar o mesmo número de colaboradores ou
menos que em 2018, a maior parte (48%) explica que a equipe atual
atende aos clientes de forma satisfatória. Outros 21% alegaram
insegurança pela retração das vendas e resultados negativos em outras
datas comemorativas, enquanto 13% disseram ter dificuldade em
encontrar mão de obra qualificada.

Otimismo com as vendas
O quadro positivo de contratação para este ano reflete a expectativa dos
empresários de que as vendas devem ser melhores em relação a 2018. De
acordo com a pesquisa, seis em cada dez empresários (58%) do varejo
apostam que os resultados de 2019 prometem superar os do ano passado
— um aumento de 17 pontos percentuais ante 2018.
Para 26%, o desempenho será igual e apenas 9% acreditam em números
piores. A expectativa é de um crescimento médio de 17% nas vendas
neste fim de ano. Em 2018, esse número era de 8%.
A pesquisa também quis saber se no último trimestre houve redução no
quadro de efetivos. Sete em cada dez entrevistados (73%) que possuem
um ou mais funcionários não demitiram ninguém nesse período, enquanto
26% tiveram de realizar cortes. Desse universo, 43% promoveram a
demissão de apenas um funcionário, 32% de dois funcionários e 25% de
três ou mais funcionários.

Fonte: G1 Economia

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