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As oportunidades e desafios operacionais do Novo Varejo

Com as rápidas mudanças no varejo moderno promovidas pelos consumidores hiper
conectados, abrem-se novas oportunidades e desafios para melhorar a eficiência
operacional e rentabilidade do negócio do varejo. Importante ressaltar a “eficiência
do negócio do varejo” e não só “a eficiência da loja”.
O Novo Varejo se caracteriza por integrar de maneira definitiva e eficiente todo o
processo envolvido nas relações de consumo – passando ou não pela loja física.
Dentro deste novo momento destaco, sem a pretensão de ser uma lista completa e
definitiva, as principais oportunidades e desafios do Novo Varejo:

1. Repensar a Loja – um Hub Logístico
Oportunidade:
Empresas que tem um amplo sortimento e que já atuam nos canais físico e digital
têm a oportunidade de ampliar a conveniência para seus clientes, desenvolvendo
novos serviços.
O “click&collect” ou “compra no site e retira na loja” vem se popularizando graças
ao benefício tanto para o cliente como para a operação.

Desafios:
Integração de sistemas entre o digital e o físico, controle único de estoques,
otimização da logística, processos e treinamento das pessoas são os grandes
desafios dessa importante iniciativa.

2. Desafio da última milha
Oportunidade:
Um dos objetivos de repensar o papel da loja é solucionar um dos maiores entraves
das operações digitais: viabilizar de maneira rentável a sua “última milha” até seu
consumidor.

Desafio:
Como é possível fazer com que o produto saia de seu estoque e chegue até o cliente
da maneira mais rápida, segura e rentável? O GPA conta com uma iniciativa para os
Supermercados Extra: criar mini Centros de Distribuição como parte de suas grandes
lojas. O canal de hiper e supermercados vem sofrendo horrores com a preferência
do consumidor por formatos mais próximos, convenientes – como as lojas de
proximidade – ou com uma proposta de valor de preços mais acessíveis – como os
atacados. Os mini CDs são uma boa iniciativa para rentabilizar o metro quadrado da
loja, ganhar agilidade na entrega do on line e melhorar o desempenho operacional
das suas operações.

3. Integração de dados + ferramentas de CRM + ofertas direcionadas
O consumidor moderno tem rapidamente usado o smartphone como primeira
opção de tela para pesquisar e comprar. Porém, como toda interação digital, deixa
um grande rastro de toda movimentação – uma verdadeira impressão digital por
onde passa.
Oportunidade:
Hoje em dia, por meio de sistemas e diferentes softwares o varejo tem a facilidade
de captar dados de todos os momentos de contato com seus clientes.

Desafio:
Conseguir consolidar de maneira eficiente as diferentes fontes de entrada de dados
– loja, mobile, site, SAC, mídias sociais, treinar e capacitar equipes para analisarem e
transformarem dados em soluções para o cliente e para operação.

4. Definição de sortimento a partir da inteligência de dados
Oportunidade:
Com o avanço e a maturidade da análise de dados, as operações de varejo têm a
oportunidade de definir a melhor oferta de sortimento a partir das preferências de
compra digitais realizadas na área de influência da loja. Algo que a Amazon Books já
faz hoje em suas operações (captando dados do digital ao entorno de suas lojas),
assim como a Nike House of Innovation em Nova Iorque – que tem um piso da loja
somente com os produtos mais buscados e comprados pelos nova-iorquinos nos
canais digitais da marca esportiva.

Desafio:
Fazer as áreas se conversarem de maneira rápida e eficiente. E, depois disso, a
operação da loja agir na mesma velocidade que o digital exige. Para isso, ter uma
inteligência logística é fundamental.

5. Inteligência Logística
Com o avanço da automação de centros de distribuição, toda a cadeia logística é
impactada.
Oportunidade:
Um CD automatizado força a melhoria de performance de quem produz e impacta
diretamente a forma de abastecimento das lojas. Mudando de maneira definitiva a
gestão operação da loja, a gestão de sortimento e até alterando a rotina dos
gestores de cada loja abastecida.

Desafio:
Conseguir alinhar toda a cadeia produtiva, do fornecedor até a operação de loja. Um
caso recente de sucesso é a Riachuelo que modernizou seu CD, inaugurou seu e-
commerce cerca de apenas dois anos atrás e agora parte para um novo modelo de
loja digitalizada. Um bom case para acompanhar.
Claro que ainda existem dezenas de outras oportunidades não listadas. Cada
negócio de varejo tem suas “dores” e é capaz de desenvolver novas oportunidades,
na mesma proporção que crescem os desafios.

* Alexandre van Beeck é sócio-diretor da GS&Consult.

Fonte: Mercado & Consumo

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