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Black Friday 2019: pela 1ª vez, brasileiro deverá comprar tanto em lojas físicas quanto na internet

Levantamento do Google mostra também que 76% dos consumidores
entendem que o período de promoções não é só entre a última quinta-
feira e sexta-feira de novembro

A Black Friday, mais conhecida no Brasil pelas promoções na internet,
passou a ganhar nos últimos anos uma maior adesão do comércio de rua e
shoppings e, em 2019, pela primeira vez, o número de compradores nas
lojas físicas deverá se igualar ao do comércio eletrônico. É o que aponta
uma pesquisa feita pelo Google em parceria com a consultoria Provokers.
De acordo com o levantamento, a intenção de compra somente na
internet durante a Black Friday caiu de 52% em 2018 para 38% em 2019,
enquanto que a parcela de compradores que pretende comprar apenas
em lojas físicas passou de 41% para 37%.
Segundo a pesquisa, essa tendência será impulsionada sobretudo pelo
consumidor multicanal. O número de entrevistados que disseram que
planejam comprar em ambos os canais saltou para 25%, contra 7% no ano
passado. Em 2019, a Black Friday acontecerá no dia 29 de novembro.

A data de descontos foi criada nos Estados Unidos e "importada" por
diversos países pelo mundo. A Black Friday acontece sempre na última
sexta-feira de novembro, um dia após o feriado de Ação de Graças.

No Brasil, o evento existe desde 2010 e nasceu com foco na internet. A
temporada da Black Friday é tratada pelo varejo como o principal evento
do ano no e-commerce e tem impulsionado as vendas do comércio em
geral nos meses de novembro.

A pesquisa do Google mostra também que 76% dos consumidores
entendem que o período de promoções não dura só entre a noite de
quinta-feira e a sexta-feira da última semana de novembro. “A grande
maioria dos consumidores entende que, no Brasil, a Black Friday é a
semana, de segunda a segunda”, afirma Diego Venturelli, gerente de
insights para o Varejo do Google Brasil.

Black Friday cresce em faturamento, mas reclamações persistem
Avanço da opção de retirar na loja

De acordo com a pesquisa, além da maior adesão das lojas físicas ao
evento, outro fator que explica o empate da intenção de compra em
ambos os canais é o aumento do interesse pela opção “comprar na
internet e retirar na loja”.

Segundo o Google, 39% dos brasileiros consideram que a opção “retira
na loja” como muito importante na hora de decidir a loja na Black Friday
e 24% esperam usar essa forma de entrega para as compras feitas pela
internet.

A principal vantagem desta opção é a economia obtida ao não ter que
pagar pelo frete. "Tem também a questão do imediatismo. O consumidor
prefere ir à loja para ter a garantia e a velocidade de ter o produto. Os
varejistas sabem disso e estão acelerando muito o processo de expansão
dessa opção para todas as lojas", afirma Gustavo Pacheco, head de novos
negócios para o Varejo do Google Brasil.
A pesquisa mostra também que dois em cada três brasileiros afirmam
fazer uma busca online antes de comprar na loja física. Só 27% dos
compradores decidiram onde comprar na hora, enquanto 74% tinham
ideia ou certeza de qual loja comprar antes.
A pesquisa foi feita a partir de entrevistas com 1.500 pessoas de todo o
Brasil entre os dias 25 e 29 de julho, além de pesquisa online por meio da
ferramenta Google Survey com 1.000 pessoas de todo o Brasil entre os
dias 15 e 20 de agosto.

Categorias em alta
Segundo o Google, a intenção de compra aumentou para todos as
categorias neste ano, incluindo produtos com menor penetração no
comércio eletrônico como alimentos e bebidas, móveis, veículos e cursos.
“Categorias como alimentos e bebidas ainda têm mais vazão no meio
físico. Mas estamos observando uma aumento da expansão também em
categorias não tradicionais. A Black Friday agora tem consulta médica,
esfiha, gasolina, passagens, imóveis. Todo tipo de categoria de consumo
está entrando”, afirma Pacheco.

Entre os produtos com maior intenção de compra entre os que pretendem
participar da Black Friday, destaque para celulares (48%), computadores
(38%), eletrodomésticos (36%), roupas (34%), calçados esportivos (32%) e
perfumes (33%).

Apesar do crescimento das vendas da Black Friday no Brasil, as queixas
dos consumidores continuam. Entre os problemas recorrentes está a
maquiagem de preços, que levou o evento a ganhar o apelido nada
elogioso de “Black Fraude”.

No ano passado, o site Reclame Aqui recebeu 5,6 mil reclamações ao
longo do período de ofertas. Propaganda enganosa e maquiagem de preço
permaneceram lideraram entre os principais motivos de queixas (14,2%).
Na sequência, ficaram empatadas divergência de valores e problemas na
finalização da compra, com 7,6%, seguidas pelo atraso na entrega aparece
com 3,9% das queixas.

Fonte: G1 Economia

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