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Brasileiro está indo menos ao supermercado

Uma sondagem realizada pelo Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de
Gêneros Alimentícios de São Paulo) em abril, em todas as regiões da capital, mostra
que os paulistanos reduziram suas idas ao supermercado em comparação ao ano
passado. Dos entrevistados, 32,4% vão menos vezes fazer compras de produtos
alimentícios, de higiene e limpeza. Na sondagem anterior, de outubro de 2018, o
índice era de 28%.

Alvaro Furtado, presidente do Sincovaga, atribuiu a redução às visitas aos
supermercados à crise econômica que, consequentemente, coloca menos dinheiro
no bolso do brasileiro. “A redução é notada também na quantidade comprada e na
qualidade (no sentido de preço). O consumidor tem optado por produtos mais
baratos e pelos que estão em oferta.”

O preço, conforme a sondagem, é determinante na hora da compra para 24,4% dos
entrevistados, seguido pela qualidade dos produtos (17,8%), localização (15,7%),
variedade (14%), atendimento (12,5%), limpeza (9,6%) e atendimento no caixa (6%).

Atacarejo
Em decorrência do pouco dinheiro, conforme a sondagem, os paulistanos têm
optado por comprar em atacarejos, com 33,3% das indicações, ultrapassando os
supermercados (23,5%). Na anterior, a maioria preferia os supermercados (31,4%)
ante os atacarejos (22,5%). As demais respostas se dividiram entre hipermercados
(17,6%); lojas de vizinhança de grandes marcas (15,7%) e mercadinhos de bairro
(9,8%).

Outro detalhe do levantamento do Sincovaga é que 78% dos entrevistados
passaram a experimentar outras marcas de produtos, exceto as líderes, nos últimos
seis meses e para 76% as alterações no padrão de consumo ocorreram por conta do
preço, enquanto para 16,3% a motivação foram as promoções. “O índice vem
subindo, pois em relação à sondagem anterior, a porcentagem de consumidores que
haviam deixado de ser fiéis a marcas era de 69,6%.”

Mas se o preço foi a maior motivação para a troca de marcas de seis meses para cá,
agora é a qualidade que traz esse público de volta às marcas líderes de mercado. Do
total, 71,3% já voltaram a consumir as marcas premiuns, motivados pela melhor
qualidade dos itens, com destaque para as categorias de higiene e limpeza (61,4%
das respostas); mercearia (35,1%); bebidas (29,8%); frios e laticínios (26,3%); e
açougue (15,8%).

Perguntados sobre a expectativa em relação à economia, 63,7% dos respondentes
acham que os preços irão se elevar nos próximos seis meses; 25,5% opinaram que
os preços irão se manter no mesmo patamar e 10,8% acreditam que haverá
redução. “Neste item é evidente o pessimismo atual do público sobre os rumos da
economia, pois na sondagem anterior 29,4% achavam que a situação econômica iria
melhorar no semestre subsequente, 35,3% afirmaram que iria ficar como estava e
35,3% acreditavam que iria piorar”, destaca o Sincovaga.

Fonte: Newtrade

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