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Casal fatura R$ 30 mil mensais vendendo vinho em uma bicicleta
Mais de sete anos de companheirismo e muitas viagens a vinícolas nacionais e internacionais. É assim que pode ser resumida a história do casal Taíla Teloeken, 32 anos, e Paulo Finn, 34. Naturais de Porto Alegre (RS), os dois sócios se conheceram no ambiente de trabalho. “Nós dois prestávamos consultoria a empresários em uma agência. Chegou o momento que decidimos ter o nosso próprio negócio e saber o que acontecia do outro lado do balcão”, diz Taíla.
Mas, antes, fizeram uma viagem para Nova York, em outubro de 2015. Naquela cidade, a vontade de empreender ainda ficou mais forte. E o casal, que visitava vinícolas em todas as viagens e apreciava uma boa taça de vinho, não teve dificuldades em escolher a área em que queriam atuar – sem deixar de fora a inovação. “Queríamos criar um negócio voltado para as pessoas jovens, para as mulheres. Algo que fosse alegre, mais leve, para chamar outro público a consumir o vinho”, afirma a fundadora.
Foi daí que veio a ideia de usar uma bicicleta colorida para vender o produto. Em janeiro de 2016, com um investimento inicial de R$ 15 mil, a D’Vino nasceu e ganhou forma em cima de duas rodas. O modelo de negócio é simples: a D’Vino leva rótulos de vinhos para eventos (como aniversários, casamentos, confraternizações empresariais) em cima de uma bike. As opções de bebidas que a marca oferece são inusitadas, pois são vinhos difíceis de encontrar e menos conhecidos.
Há rótulos de vinícolas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, além de opções vindas de países como Portugal, Espanha, Argentina, Chile, Austrália e Eslovênia. “Focamos no custo-benefício, na qualidade e em bebidas que proporcionem experiências diferentes aos nossos clientes”, afirma Taíla.
A seleção dos vinhos levadas pela bicicleta da D’Vino é realizada pelos próprios fundadores, que ainda se aventuram por vinícolas ao redor do mundo. Além disso, contam com consultoria da sommelier Débora Nazario, que entrou como sócia em março deste ano. O valor do serviço muda conforme o pedido do cliente. “Nós cobramos por quantidade de garrafas que levamos ao evento. Cada uma sai, em média, R$ 38.” Com esse modelo, o casal chega a faturar até R$ 30 mil por mês.
No início de 2017, a D’Vino aderiu ao sistema de franquias – no momento, há mais duas bicicletas da rede operando no Rio Grande do Sul. Em outubro, a empresa irá lançar em outro tipo de serviço. “Fechamos uma parceria com uma agência de viagens e iremos levar um grupo para conhecer o roteiro de vinícolas em Mendoza, na Argentina”, afirma Taíla.
Para o futuro, os planos já estão bem rascunhados. “Por enquanto, vamos focar no modelo de negócio da bicicleta. Mas, depois, pretendemos criar outros modelos de franquia. E continuar com esses passeios, pois queremos apresentar a outras pessoas todos os lugares que já conhecemos”, afirma a advogada.
Fonte: Portal Pequenas Empresas Grandes Negócios