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Como as novas tecnologias têm impactado a vida das classes C e D
Que as novas tecnologias têm ajudado as empresas brasileiras e em todo mundo na
resolução de problemas, redução de custos, investimentos, além de automatizar
serviços e melhorar o atendimento ao cliente, isso já é percebido pelo mercado e
para alguns brasileiros.
Com o objetivo de compreender como conceitos ligados à inteligência artificial,
chatbot e até mesmo robótica impactam a vida do consumidor das classes mais
simples, a MOB INC, consultoria de pesquisa especializada na análise e seleção de
consumidores, realizou um mapeamento na última semana de abril, envolvendo
cerca de 150 consumidores, entre mulheres e homens, na faixa etária com idades de
18 a 55 anos.
A renda média variou entre R$ 998 e R$ 4.800 por família. “Este corte de renda
representa uma fatia que compõe parte da classe C no Brasil, o que obviamente
alavanca diversas categorias de mercado por meio de sua força de consumo”,
explica Thiago Felinto Diretor & Fundador da MOB INC. A proposta foi também
analisar se esses consumidores notaram alguma mudança no seu dia a dia.
O levantamento revelou que, para 40% dos respondentes, conceitos como
inteligência artificial e chatbot são desconhecidos, ou seja, não sabem defini-los a
partir de suas funções práticas, embora já tenham escutado outrora. Já 96% dos
entrevistados apontaram o celular como a principal ferramenta para utilização da
internet, seja para uso de redes sociais, pesquisa, busca por informações e trocas de
mensagens. Segundo pesquisa de 2018 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) mostrou que, 63,3% das casas brasileiras possuem acesso à
internet.
Ainda segundo o levantamento da MOB, 86% dos respondentes disseram
reconhecer que já foi atendido por algum tipo de tecnologia via mensagens
eletrônicas ou chatbot e apenas 3% dos entrevistados dizem não sabem se já
tiveram este tipo de experiência. Para 80% dos participantes, serviços como este
ainda precisam de aprimoramento, pois, em certos casos, não são compreendidos
quanto a especificidade de suas dúvidas ou problemas.
“Notamos em nossa abordagem que palavras como agilidade, praticidade e
objetividade são associadas quando se estimula a pensar neste tipo de atendimento
realizado por meio de tecnologias sem, necessariamente, a interferência de um
outro ser humano no processo”, ressalta Felinto.
Por fim, a pesquisa também investigou como os entrevistados se sentiriam caso
tivessem a oportunidade de ter um robô dentro de suas casas, auxiliando em
atividades diárias. Cerca de 33% da amostra disseram gostar da ideia e relacionam a
funções como de eletrodomésticos mais inteligentes, questões de conforto ou ainda
para terem uma fonte de pesquisa e lembretes de atividades corriqueiras de
maneira mais prática. Já para os outros 77%, essa ideia não lhes parece interessante,
justificando questões como a valorização dos processos realizados por pessoas ou
por não se sentirem seguros com este tipo de tecnologia dentro de seus lares.
Fonte: E-commerce News