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E-commerce deve dobrar sua participação no varejo restrito até 2021

On-line e off-line parece uma discussão do passado, mas a verdade é que a integração desses canais segue como um grande desafio para os varejistas. Estudo da Forrester, encomendado pelo Google, demonstrou o quanto o digital já é fundamental na experiência de compra do brasileiro. De acordo com os resultados, 19% das vendas totais do varejo restrito (desconsiderando alimentos e bebidas) off-line já sofrem influência do meio digital, totalizando R$ 165 bilhões até o final de 2016 e até 2021 isso deve crescer ainda mais, chegando a 32% das vendas. Quando combinamos esse número com as vendas totais do e-commerce esse percentual de influência é ainda maior, sendo 25% em 2016 e 42% até 2021.

Como consequência da ampliação do consumo e novos e-shoppers o e-commerce deve dobrar sua participação no faturamento do varejo restrito nos próximos cinco anos (5,4% para 9,5% sem alimentos e bebidas), crescendo em média 12,4% ao ano até 2021, um total de R$ 85 bilhões.

O amadurecimento dos e-shoppers fará com que ampliem seu consumo em uma variedade maior de categorias, incluindo alimentos. Itens como roupas, calçados, beleza e alimentos devem crescer acima da média do e-commerce ampliando sua participação no bolo total já em 2018. Um outro fator para o crescimento da receita do e-commerce virá de novos e-shoppers. Nos próximos cinco anos mais 27 milhões de pessoas farão sua primeira compra virtual, totalizando 67,4 milhões de e-shoppers, o que irá representar 44% dos internautas em 2021.

Conforme esperado, o futuro do varejo dependerá cada vez mais da integração maior entre os canais on-line e off-line, com grande destaque para a experiência nos dispositivos móveis afinal, a cada dia que passa, sua importância aumenta na jornada de compra do consumidor. Ainda segundo o estudo até o final de 2016, 19% das vendas do e-commerce deverão ocorrer em smartphones e tablets, sendo que em 2021 esse número irá saltar para 41%.

Em outros estudos o Google vem monitorando o comportamento de consumidores multicanal e concluiu que eles têm um gasto até 40% maior do que os consumidores que só compram em um canal. Quando olhamos a influência do digital nas principais categorias do varejo vemos que atualmente eletrônicos, eletrodomésticos e livros são as mais influenciadas, com 6 em cada 10 vendas desses produtos sendo precedidas pela interação com a web, e até 2021 essa influência terá sido ampliada atingindo oito em cada 10 vendas.

Entrando mais no detalhe das categorias temos smartphones como a categoria com a maior influência da web (69% das vendas totais), moda e calçados com uma influência média (30%) e alimentos e bebidas com menor influência (2%). Esta última, apesar da baixa influência tem um alto peso no faturamento total do varejo, fazendo com que o impacto total da web nas vendas de alimentos e bebidas seja de aproximadamente R$ 16 bilhões já em 2016.

Fonte: Portal Gouvêa de Souza

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