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E-commerce: é mesmo mais barato e eficaz?
Investir em um negócio que seja lucrativo e sustentável é um grande desafio no varejo brasileiro. Abrir a própria empresa demanda pesquisa, planejamento e muita força de vontade para persistir mesmo diante às primeiras dificuldades que aparecerem no meio do processo. Uma boa alternativa encontrada pelos lojistas é também atuar no
segmento online.
Na maioria das vezes, ter uma loja virtual sai mais em conta e é menos burocrático do que manter ou até mesmo abrir uma loja física. Pelo menos é o que pensa grande parte dos varejistas do segmento virtual. O e-commerce no Brasil cresce exponencialmente ano a ano.
De acordo com o último levantamento anual feito pelo Ebit/Nielsen, o e-commerce nacional apresentou crescimento de 12% e faturou 53,2 bilhões no ano passado ante 2017. Foram cerca de 120 milhões de pedidos realizados nas lojas virtuais com aumento também de 10% na comparação do período.
Mas o que essa modalidade de negócio tem de tão atrativo? Realmente é mais barata? Eficiente? Os resultados são mais rápidos? O Portal Vitrine do Varejo separou alguns temas para o varejista saber o que é mito e o que não é antes de optar por abrir a loja virtual. Confira abaixo:
O Custo x Benefício é melhor?
Antes de ponderar os prós e contras de uma loja virtual é preciso saber qual a plataforma escolher, o servidor, o prestador de serviço de suporte técnico, entre outros. A gente sabe que a rede mundial de computadores é instável e as tecnologias, por mais avançadas que sejam, podem falhar em algum momento. No entanto, quanto mais se puder evitar esses contratempos, mais saudável será para o negócio.
O consumidor virtual quer velocidade, praticidade e eficiência na compra. Um site
fora do ar, por exemplo, pode ser crucial para que ele nunca mais acesse a página e
compre na loja. Por isso, é fundamental o investimento em ferramentas que sejam
seguras e confiáveis para o barato não sair caro.
Mas e a concorrência desleal?
Outra situação delicada é que na internet os consumidores têm à disposição promoções o tempo todo, bônus, brindes e até frete grátis em algumas situações. Isso tudo torna a concorrência ainda mais desleal para o lojista virtual, que precisa, sobretudo, manter bons preços para conquistar a clientela.
Vou passar por impasses logísticos?
Se você é um micro a médio varejista, incialmente não vai conseguir investir em uma central logística para poder atender as entregas dos clientes em tempo hábil e eficiente. Com isso, vai precisar contar com serviços terceirizados dos Correios, transportadoras, entre outros. Importante considerar os processos com trocas ou desvios de mercadorias porque esses contratempos podem ocorrer nesse tipo de negócio e também deixar o cliente insatisfeito.
O meu público será mais amplo na internet?
Muita gente acredita que por estar vendendo na internet não precisa limitar o público-alvo. Só que esse é um dos grandes enganos no universo de comércio eletrônico. Nem todo mundo que for acessar a loja e clicar nos produtos para ver preços e mais detalhes sobre eles, concluirá a compra. Os e-consumidores têm o perfil de pesquisar muito até encontrar o melhor preço. Desse modo, é muito mais viável para o varejista segmentar a clientela e fidelizá-la para que sempre dê preferência à loja virtual.
Como escolher?
Qualquer tipo de negócio, seja ele online ou físico, terá suas vantagens e desvantagens. O mais importante é ter muito bem definido seus objetivos, os custos na ponta do lápis e um planejamento bastante concreto. Faça uma pesquisa de mercado, defina o público e lembre de estar sempre presente nos canais virtuais, independentemente de contar com loja física ou virtual. Hoje, grande parte os consumidores estão conectados e sua marca também precisa estar visível na internet.
Fonte: Portal Vitrine do Varejo