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E-commerce para todos: por que ainda é preciso pensar nos desbancarizados?

Quando iniciei este artigo, minha ideia era falar somente da inclusão
digital nas lojas online. Explicar sobre a importância dos e-commerces
oferecerem opções de pagamento no momento da compra para
fidelizarem os clientes, bem como trazerem inovações para o negócio em
um mercado cada dia mais competitivo.

No entanto, acredito que a falta de serviços de pagamentos voltados para
os desbancarizados ainda seja o grande desafio do setor. No Brasil, 60
milhões de adultos não possuem contas em banco, de acordo com um
recente estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas
(IBGE).

O número representa quase metade da população economicamente ativa
do país. Com esses dados, fica claro o porquê das empresas precisarem
estar atentas aos movimentos globais e as novas demandas desses
consumidores, que movimentam cerca de R﹩ 665 milhões ao ano.

Opções de pagamento para desbancarizados

Oferecer flexibilidade na hora do pagamento pode ser um diferencial para
os desbancarizados realizarem compras online. Além disso, levando em
consideração que os smartphones estão revolucionando a forma como os
brasileiros lidam com o comércio eletrônico, as fintechs são obrigadas a
disponibilizarem alternativas econômicas, eficientes e abertas para todos
os lojistas que queiram realizar vendas e participar da economia.

Na PagBrasil, por exemplo, o Boleto Flash® soluciona dois dos maiores
problemas do boleto tradicional: a confirmação de pagamento demorada
– validamos a compra em menos de uma hora – e o layout não responsivo,
ou seja, exibimos um layout otimizado da página conforme a resolução
que está sendo visualizada. E mais: o pagamento pode ser feito em
qualquer instituição bancária, casa lotérica ou entidade autorizada, dando
oportunidade para os desbancarizados movimentarem os seus recursos.

Apenas para modelo de comparação, em novembro de 2017 estive na
China. Se antigamente uma grande parte da população não estava
conectada nem participava do comércio eletrônico, hoje praticamente
nenhum chinês usa cartão de crédito, débito e até mesmo dinheiro em
papel, devido ao uso de dispositivos móveis conectados à internet.

E posso explicar o aconteceu: duas grandes empresas desenvolveram
soluções com o pagamento em QR Code e implementaram esse sistema
no país inteiro, dominando totalmente a economia e os meios de
pagamentos, proporcionando uma verdadeira inclusão digital.

No Brasil, adianto que o Banco Central está com um projeto de
pagamentos instantâneos que também fará uso do QR Code, na intenção
de incluir todas as pessoas nos meios de pagamento. Ainda que esteja em
fase de desenvolvimento, noto que a intenção da entidade é garantir mais
concorrência no mercado e inovação, com regulamentação idealizada
para incentivar empresas brasileiras e estrangeiras a investirem na
América do Sul.

Na minha opinião, olhando a nível de América Latina, o mercado brasileiro
é o mais avançado no comércio eletrônico, com tecnologias líderes em
termos de fintechs. Os estrangeiros preferem investir no Brasil, não
somente pela lucratividade, mas porque a mentalidade dos brasileiros é
aberta para novas tecnologias.

*por Ralf Germer, cofundador e co-CEO da PagBrasil.

Fonte: Portal Ecommerce Brasil

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