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Marcas devem ser cada vez mais autênticas para conquistar o consumidor

“Os consumidores querem que se fale com eles. Já tem variadas pesquisas mostrando que eles topam pagar mais por marcas que tem a ver com o propósito com que eles se identifiquem”. Este é o conhecimento que deve guiar as empresas para chamar a atenção dos consumidores em um momento do fim da propaganda direta, acredita a ouvidora do Santander Brasil, Monique Bernardes.

Ao lado do co-founder e CEO da Nutty Bavarian, Daniel Miglorancia, da VP de Planejamento da WMcCANN, Luciana Padovani e do mediador Cadu Lemos, fundador da Team Coach, discorreram sobre como lidar com um consumidor que quer ver apenas o que lhe interessa, durante o Conarec, congresso internacional sobre inovação no relacionamento empresas e clientes, promovidos pelo Grupo Padrão, em São Paulo.

Os painelistas lembram do case ‘Rick da água’ do banco espanhol, que aproveitou um vídeo viral de um vendedor de água na praia para tocar o cliente. E, ainda que viral, uma boa parcela da plateia presente desconhecia o vídeo e a campanha, exemplificando o alto grau de bolhas virtuais ou da pulverização da distribuição da atenção que o consumidor tem com as mídias hoje. “A complexidade da jornada com o cliente é gigantesca”, avalia Monique.

O desafio de capturar o cliente é ainda maior para a Nutty Bavarian, que tem a maioria de seus pontos em local de passagem, como corredores de shoppings e aeroportos. Mas a marca tem um trunfo poderoso: o cheiro característico e sedutor de suas nuts caramelizadas. “Criamos uma relação em que as pessoas sentem o cheiro quando veem a imagem do produto. Essa conexão foi muito bem criada”, acredita Daniel.

A marca também apostou nas redes sociais como canal de contato direto com seus consumidores, para acolher mais do que ‘propagandear’. “Essa cultura de que o que repercute é o que fala mal, é o lado negativo, é uma coisa ultrapassada. Hoje é sensacional ver o quanto as pessoas compartilham coisas boas sobre a marca”, relata o CEO.

Para Luciana Padovani o caminho para as marcas é o da autenticidade. “Sofremos [as agências de publicidade] muito com o conceito de que a coisa é marketeira, por isso falamos para que as marcas não divulguem nada que não seja mesmo parte de sua identidade. Precisamos construir uma consistência”, diz a executiva da WMcCANN.

Cadu Lemos resumiu a estratégia para as marcas em três Cs: confiança, conexão e coragem. “Isso vai construindo reputação”, junto com ouvir o consumidor e criar um canal transparente com ele. “Ouvir em atenção plena e ouvir sem julgar”, orientou o coach.

Fonte: Portal Consumidor Moderno

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