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Mudanças econômicas e sociais ditam as transformações no consumo varejista

O ano de 2018 mostrou que mudanças geracionais e macroeconômicas foram, mais
uma vez, determinantes no comportamento no varejo. Se, em 2015 e 2016, diante
dos baixos índices do PIB, os bens da cesta de consumo cresceram apontando que
as pessoas se voltavam para dentro do lar, um estudo da Kantar Worldpanel, a ser
divulgado na 53ª Convenção ABRAS, que aconteceu de 19 a 21 de março, conclui
que o brasileiro vem consolidando uma nova ordem.

O consumidor mostrou ter maior controle sobre os gastos, visitou menos vezes o
ponto de venda, porém, buscou uma variedade mais ampla de canais, e priorizou a
preferência pela experiência em relação ao produto.

Este cenário é influenciado principalmente pelos Millenials. Esta geração teve 10
visitas a menos às compras do que o consumidor mais maduro, no ano de 2018. Há
diferença também na missão de ida ao ponto de venda. Enquanto os segundos
optam mais pela proximidade, os primeiros preferem as opções de abastecimento,
missão esta que otimiza tempo e gasto.

Outras características são que os Millenials e a Geração X gastam menos tempo
comprando e a relação custo-benefício é mais predominante no mindset. Por outro
lado, os consumidores mais maduros têm mais estabilidade financeira, maior
exigência em relação aos pontos de venda e necessidades específicas de consumo.

São justamente estas distinções que fazem com que os compradores escolham
determinado tipo de local para compra. Assim, o atacarejo é o canal que mais cresce
no País e se consolida como Top 1 para abastecimento, sendo responsável por 40%
de todo o gasto nessa missão de compra. O canal conquistou 11,4 milhões de novos
compradores nos últimos 4 anos e foi opção para 50% dos lares brasileiros em 2018,
representando 20% de todas as compras do mercado de valor.

Os números mostram também que, apesar de ser o meio de maior expansão em
todas as regiões, metade dos compradores ainda não o acessa. Isto indica
possibilidade de crescimento, especialmente nas regiões Norte, Nordeste, Sul e o
estado do Rio de Janeiro. Já São Paulo e Centro-Oeste são as áreas em que o
atacarejo predomina.

O estudo apresentou ainda que as lojas tradicionais e os supermercados são os
formatos mais presentes nos lares, devido, tanto à própria estrutura de lojas do
varejo no Brasil, quanto à resposta para diferentes missões de compra dos
consumidores.

Apesar das tendências, a resposta do consumidor a estas transições econômicas e
sociais tem sido rápida. Por isso, o varejo precisa ficar atento às adequações que se
manifestam, como, por exemplo, aos desafios que as novas gerações impõem à
estratégia correta de multicanalidade e ao desenvolvimento do canal e-commerce.

Fonte: Newtrade

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