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O varejo está preparado para o mercado de idosos?

Em uma entrevista, na semana passada, fui questionado sobre a relação entre o varejo e os idosos. Muitas das perguntas me fizeram pensar sobre diversas questões que envolvem o atendimento deste tipo de cliente. É nítido que há ainda preconceito, ou melhor, pré-conceitos sobre ele. Muitos vendedores e até mesmo gerentes sabem pouco sobre as necessidades e interesses deste cliente, e por consequência, pouco sabem sobre como atendê-los de maneira adequada.

Em primeiro lugar, muitos reclamam do excesso de perguntas e dúvidas desses consumidores. Esquecem de que muitos ainda não se encontram totalmente familiarizados com conceitos tecnológicos como Bluetooth, Touchscreen, LED, entre outros. Comprar algo que não se compreende é sempre uma tarefa difícil. A diferença está, sobretudo, em saber explicar corretamente, e principalmente utilizando os termos adequados.

Como a grande maioria das redes de lojas e magazines contrata equipes jovens e com pouca experiência como atendentes, por vezes a explicação de um termo técnico pode vir carregada de outros termos técnicos que ao invés de facilitar, dificultam ainda mais a vida deste tipo de shopper, quando não carregada de gírias, ainda mais incompreensíveis.

Além da questão do atendimento, existem outras questões, de impacto principalmente visual, que acabam afastando e inibindo a compra, como por exemplo, as etiquetas. Focando principalmente na questão custo, muitos pontos-de-venda, exibem precificadores e etiquetas com informações pequenas demais, quando não expostas em vitrinas de maneira distante aos olhos do consumidor, dificultando seu entendimento. Para muitos, ainda fica a sensação de quanto menor a letra utilizada, com certeza, maior o preço. Temos também a questão das indústrias, que carregam em suas embalagens informações importantes, porém extremamente pequenas devido à sua pouca relevância comercial.

Pisos antiderrapantes, iluminação melhor adequada (ambientes melhores iluminados), corredores mais largos, utilização de cores mais amenas, locais de descanso em grandes ambientes de venda são boas alternativas para quem deseja criar um ponto-de-venda acolhedor e interessante à este tipo de público.

Com o perdão do trocadilho, esse novo mercado deve ser cada vez mais levado à sério, assim como suas demandas.

* Caio Camargo é autor e editor do blog falando de Varejo.

Fonte: Portal Varejista

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