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“O varejo sente os efeitos da crise”, diz CEO do Grupo Padrão
Os reflexos da crise ainda refletem no varejo. Só no ano passado, mais de 200 mil lojas fecharam as portas. O desemprego em massa e as restrições ao crédito também reduziram significativamente o consumo. “Difícil sobreviver a esse novo tempo. Vivemos um período de muitas mentiras e, nesse meio tempo, justamente o único setor que tem que entregar 24 horas por dia, sete dias da semana, acabou sentindo os efeitos da crise”, disse Roberto Meir durante a abertura do Brazilian Retail Week (BR Week), que acontece de 12 a 14 de junho em São Paulo.
Roberto Meir citou uma conversa que teve com o já falecido comandante Rolim Amaro, que na época transformou a TAM na maior companhia aérea do País. “Quando você pegava as premissas da TAM, o mandamento número 1 era: ter lucro. Mandamento número 2: ter lucro. Mandamento número 3: ter lucro”, lembrou Meir. Ao questionar o executivo por que só se falava em lucro, Amaro disse que uma empresa só consegue oferecer um bom atendimento se tiver dinheiro em caixa. Fato.
Roberto Meir destacou ainda o cenário de mudanças pelo qual estamos passando. “Tudo está mudando. A forma de viver, de consumir, de pesquisar”, disse o executivo. Por isso, destacou, é fundamental investir em tecnologia. “A Amazon não é uma empresa de varejo. É uma empresa de tecnologia”.
E em um mundo no qual as pessoas olham o celular cerca de 200 vezes por dia, é mandatório pensar na experiência do cliente. Nessa tarefa, ferramentas como o analytics são fundamentais. “Não há mais distinção entre o físico e o digital. Os líderes precisam entender que a empresa é uma só e que o cliente quer tudo na palma da mão”, disse o CEO do Grupo Padrão.
Fonte: Portal No Varejo