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Pesquisa aponta crescimento de programas antistress nas empresas do Brasil
O trabalho é uma parte essencial e significativa da vida das pessoas. E muitos
colaboradores, na busca por uma boa posição profissional e, principalmente, para
cumprir as demandas de sua atividade de atuação, acabam por supervalorizar o
emprego de uma forma perigosa. É quando entram em cena o estresse, a exaustão,
a queda na autoestima por não conseguir cumprir as metas, entre outros sintomas.
Esse quadro – tão comum com as exigências da vida moderna – pode configurar
uma doença, a síndrome por esgotamento no trabalho, conhecida como burnout.
Atentas a este fato, muitas empresas estão investindo em soluções de bem-estar.
Pesquisa recente do Top Employers Institute, referência global em certificações de
processos de gestão de pessoas e employer branding, com 1.300 empregadores do
Brasil e do mundo, aponta que, quando o assunto é trabalho além da carga horária,
o Brasil se destaca, já que 71% das organizações afirmaram possuir iniciativas neste
sentido. O número é 15% maior em relação à média global e 22% maior em relação
a outras empresas presentes na América Latina.
Por outro lado, as companhias que atuam no Brasil ainda estão atrás na implantação
de programas antistress e de prevenção à ansiedade corporativa. Apenas 61%
disseram aplicar programas voltados a estas questões, enquanto a média no mundo
é de 82%.
Segundo o relatório, o número de empresas no Brasil que contam com algum
programa de prevenção ao burnout chegou a 23%, enquanto a média global para
esta mesma iniciativa é de 35%.
Em relação a programas de apoio e estímulo a atividades físicas, as empresas que
participaram afirmaram oferecer opções de esporte no local de trabalho, parceria
ou subsídio para academias, programas antitabagismo, programas para perda de
peso e de informação nutricional. “A maioria dos Top Employers no Brasil ainda está
avançando em questões de bem-estar e qualidade de vida no trabalho”, afirmou
Gustavo Tavares, Country Manager da Top Employers Institute Brasil. “A pressão
constante por resultados e a redução nos tamanhos das equipes estão entre os
principais responsáveis pelos casos de burnout em nosso país, refletindo o
momento econômico que estamos vivendo”.
Fonte: Portal Newtrade