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Por que mulheres e jovens farão o e-commerce crescer no Brasil

Encontrar quem tenha feito mais de duas compras pela internet neste ano ainda é raro no Brasil,
mas um pouco mais comum entre jovens adultos, entre 25 e 39 anos, e entre as mulheres.
É o que mostra um levantamento da empresa de inteligência de mercado Compre&Confie sobre
as compras feitas pela internet no Brasil no primeiro semestre de 2019.

No Brasil, cerca de 19,7 milhões de consumidores fizeram ao menos uma compra virtual no
período, alta de 36% em relação ao ano passado (embora ainda representando menos de 10% da
população brasileira).

Dentre esses consumidores, apenas 23% das pessoas fizeram compras pelo menos três vezes
entre janeiro e junho, com média de nove pedidos no período. A maior parte, 77%, comprou
menos de duas vezes.

Neste cenário, dentre os consumidores considerados pelo estudo como heavy users, que fazem
compras frequentemente, as mulheres representam 60%. Dentre todos os consumidores, elas
foram responsáveis por 51% dos pedidos em 2019.

O motivo para o domínio das mulheres é simples: elas originalmente compram mais roupas,
sapatos e cosméticos e, com o amadurecimento do comércio eletrônico, passam cada vez mais a
fazer essas compras pela internet.

Categorias de produtos mais baratos garantem uma maior recorrência de compra do que
eletrônicos ou eletrodomésticos, hoje líderes no faturamento do e-commerce no Brasil — e
também os preferidos entre os usuários que compram pouca ou nenhuma vez ao ano pela
internet.

“O mercado nos segmentos não-duráveis ainda está muito embrionário no Brasil. Quando essa
linha começar a se consolidar, vamos ver uma recorrência maior de compras e crescimento do e-
commerce no geral”, diz André Dias, diretor-executivo da Compre&Confie.

A vez das roupas
Os produtos da categoria de moda e vestuário são os que lideram a chamada “segunda onda” do
comércio eletrônico, em que os consumidores passam a comprar pela internet produtos menos
duráveis. A expectativa para os próximos anos no Brasil é que aumentem os pedidos de itens de
supermercado, roupas, cosméticos e até artigos para animais, como acontece em mercados mais
maduros.

O valor das compras confirma como as mulheres já embarcaram na “segunda onda”. Comprando
produtos mais baratos, elas fazem mais pedidos que os homens, mas gastam menos: as mulheres
da categoria heavy user gastaram, em média, 3.801 reais ao longo do primeiro semestre, ante
5.029 reais gastos pelos homens.

Produtos como celulares e eletrodomésticos dão mais dinheiro aos varejistas, mas recebem
menos pedidos — já que uma mesma pessoa só troca de celular a cada um ou dois anos, por
exemplo, mas compra roupas ou sabão em pó várias vezes ao ano.

Fonte: Exame

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