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Reserva de emergência: tenha para uma eventual crise
Já parou para pensar que só lembramos da necessidade de se fazer reserva de emergência quando estamos atravessando uma crise? E se momentos de instabilidade surgem de repente, porque não colocar essa atividade como rotina, principalmente os pequenos empreendedores não é mesmo?!
Exemplo claro desta instabilidade é a crise do coronavírus que afeta o mundo todo. Dados apontam que o pequeno varejo já tem sofrido com essa pandemia, com queda expressiva nas vendas. Essa é a realidade de muitos negócios, que seguem no mercado sem perspectivas de como será o futuro próximo, ou seja, como estarão no próximo mês, ou meses.
Diante desses atropelos que surgem, uma reserva de emergência pode ajudar, e muito, o varejista a passar por uma crise. Pensando nisso, é hora de colocar no radar da sua empresa essa atividade, que não deve ficar apenas no papel e sim, de fato, ser seguida à risca porque ninguém sabe quando será a próxima crise no mercado.
Planejando a reserva de emergência
Reserva de emergência nada mais é do que o dinheiro que você vem guardando e que deve ser usado em casos urgentes. Essa quantia sempre é bem-vinda nos momentos de crise em que o mercado enfrenta, como essa da Covid-19, e o ideal é que o volume reservado possa sustentar seu negócio por seis meses. A reserva também pode ser usada em uma reforma na loja, por exemplo, ou para a compra de um equipamento caro que acabou estragando e tem afetado o funcionamento do local.
A reserva do dinheiro futuro deve ser mensal e a quantia a ser economizada está relacionada aos gastos por mês. Aqui entra os gastos com aluguel, água, luz, gás, salário dos funcionários, entre outros. Tendo esse número, multiplique o valor por seis. O resultado será o que você precisa guardar.
Para definir o quanto guardar por mês, você precisa estabelecer um tempo para realizar essa economia. Suponhamos que seja de um ano. Então, divida o resultado de quanto precisa economizar por 12 que chegará ao valor mensal a ser guardado para a sua reserva de emergência, seja em um banco ou fundo de investimento.
Usando a reserva
Aqui vão alguns exemplos de quando usar a reserva de emergência:
– Reforma de urgência
– Queda nas vendas
– Crises econômicas
– Equipe desfalcada
– Projeto especial que exige mais contratações
Lembre-se que pode ser para algo pontual na loja mesmo por um período longo. Antes ter esse dinheiro guardado do que pedir empréstimo no banco, gerando uma dívida enorme devido aos juros aplicados pelas instituições financeiras.
Como fazer a reserva
Falamos acima da conta que precisa ser feita para se chegar a um denominador mensal de dinheiro a ser guardado. Claro que eventualmente pode acontecer de você não cumprir com o programado, mas nade de sair do foco. Se for preciso, reavalie os gastos finais para seguir com o planejamento.
Outra dica é quitar dívidas em bancos primeiro, caso tenha, para assim começar a reserva de emergência. Se não colocar no seu planejamento a construção dessa reserva, dificilmente chegará ao objetivo traçado.
Onde guardar
Especialistas apontam que a melhor forma de guardar a reserva de emergência é em um fundo de investimento de renda fixa, com alta liquidez. Isso significa que permitirá que você retire o dinheiro com urgência, sem ter que esperar 30 dias, por exemplo, para ter acesso ao dinheiro, que é o caso dos fundos com a liquidez baixa.
Outra dica são os fundos de risco baixo, ou seja, dificilmente você perderá dinheiro com essa modalidade e garantirá rentabilidade para a reserva de emergência. Quanto mais tempo deixar aplicado, maior será o rendimento.
Você também pode ver com o banco que opera quais outras opções disponíveis para que seu dinheiro seja aplicado com alta liquidez e baixo risco.
Fonte: Vitrine do Varejo