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Saiba o que fazer para tornar sua loja mais digital

Ainda falta um bom caminho para que o varejo brasileiro complete sua transformação digital.
Especialistas acreditam que a automatização de processos por meio de novas tecnologias tem
tudo para tornar o setor mais personalizado e conectado com os consumidores. Mas muitos
empresários ainda não fizeram a transição.

A pergunta que fica é: como realizar essa mudança? O tema foi discutido ontem (29/08)
durante o painel “Transformação digital e o impacto no varejo”, no último dia do LATAM Retail
Show, em São Paulo (SP).

Um caminho percorrido por muitos varejistas é apostar no omnichannel – ou seja, a integração
entre múltiplos canais de venda, como lojas físicas, e-commerce e aplicativos. Apesar do
modelo ter se tornado fundamental para o consumidor moderno, Regiane Romano, CEO da
Vip-System, acredita que não trará resultados se não tiver o cliente no centro. “As tecnologias
precisam ser usadas para personalizar o atendimento”, diz. “Inovação não é o que inventamos,
mas o que os consumidores adotam.”

Segundo Marcelo Bazzali, diretor executivo do Extra, desenvolver aplicativos que ofereçam
ofertas de acordo com cada consumidor é uma das prioridades da empresa. “Hoje,
conseguimos personalizar o nosso atendimento, porque conhecemos o perfil de 60% dos
nossos clientes”, diz.

Estar em dia com os dados do consumidor também ajuda a elaborar estratégias de
engajamento com o cliente. “A transformação digital também passa por investir em ações que
incentivem a diversidade e sustentabilidade”, afirma. Recentemente, o Extra substituiu os
folhetos de produtos em papel por modelos digitais. “Com isso, evitamos o desperdício de 25
milhões de folhetos, e o catálogo foi mais acessado pelos clientes”, diz.

Para Regiane, as empresas não podem deixar de investir em inteligência artificial (IA) e
internet das coisas (IoT). “O uso de sensores ajuda a analisar a trajetória do consumidor e
identificar estratégias que funcionam ou não para a empresa e para o consumidor.”

Mas os executivos avisam que a transformação digital só funciona quando os colaboradores
estão envolvidos no processo. “A mudança é feita por pessoas”, afirma Valdirene Leal, gerente
de tecnologia da informação das Pernambucanas. “Você não consegue efetuar a mudança se
não tiver apoio dos funcionários.”

Leal conta que a Pernambucanas criou uma rede social própria para integrar os funcionários. O
aplicativo Workplace do Facebook é usado para notificar lançamentos de produtos, ofertas e
acessar performance das lojas. Pela plataforma, os colaboradores ainda conseguem criar
conteúdo próprio e ter acesso a um chatbot para receber em tempo real informações sobre
logística.

Olhar para dentro das empresas é importante, mas ficar de olho nas novidades tecnológicas é
fundamental. Bazzali recomenda atenção para o que acontece no mundo das startups. “Esse
ecossistema pode trazer soluções inovadoras para as empresas”, diz. O Grupo Pão de Açúcar
(GPA), do qual o Extra faz parte, fechou parceria com o James Delivery para realizar entregas
rápidas.

“Muita gente ainda acha que a inovação traz complicação para os negócios”, diz Regiane. “Mas
é exatamente o contrário. A transformação digital busca a simplificação.”

 

Fonte: Newtrade

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