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Setor de compras on-line em supermercado tende a crescer no Brasil

As mudanças nas tendências de consumo por meio da tecnologia já não são uma
novidade. Hoje em dia, é quase impossível se deparar com alguém que nunca tenha
feito uma compra online, pelo contrário. A prática já é rotina de grande parte dos
brasileiros. Produtos eletrônicos, roupas, calçados, entre outros acessórios estão na
lista de itens mais adquiridos via e-commerce. Porém, um setor que ainda está em
evolução é o de compras em supermercado através de seus sites.
Também conhecido como grocery, as compras desse setor via e-commerce ainda
têm uma proporção pequena no país. Mas pesquisas apontam que dentro de alguns
anos o setor de supermercados ganhará relevância no varejo online.
Segundo aponta Luiz Paulo Ribeiro, diretor de vendas Brasil da multinacional
brasileira de tecnologia VTEX, apesar de baixa adesão nas compras online – são 2 a
cada 100 consumidores online que fazem compras em sites de supermercados,
ainda existe um grande espaço de crescimento no mercado de e-grocery.
A pesquisa Brasil Supermercados Online estima que, em 2023, o mercado brasileiro
poderá movimentar R$ 48,65 bilhões. Qualidade, custo e conveniência são hoje as
principais barreiras à compra online de itens de supermercado, mas esses
obstáculos estão sendo derrubados por uma série de fatores. Luiz ressalta que o
avanço do omnichannel, como o frete grátis e o “clique e retire”, são alguns pontos
que favorecem esse tipo de compra online.
“A compra de produtos em plataformas online para retirada nas lojas físicas
soluciona a logística de última milha. Em troca do frete grátis – o frete é considerado
um problema por 30% dos e-consumidores brasileiros -, o cliente vai à loja para
retirar suas compras e, com isso, pode complementar seu pedido pessoalmente,
especialmente na área de perecíveis. O ‘clique e retire’ tem um potencial ainda
maior entre os millennials, habituados a interagir com canais físicos e online de
forma transparente”, diz.

Aplicativos de desconto

O fenômeno dos aplicativos de descontos, que começou a ganhar corpo no Brasil
em 2017, pode tornar a compra online de alimentos mais simples para os
consumidores.
“A coleta de dados dos clientes e a integração das informações das compras físicas
permitem desenvolver ofertas específicas e aumentar a assertividade na promoção
de produtos e nas sugestões de compra. Tudo isso torna a compra online mais
amigável e aumenta a interação digital dos clientes com os supermercados”,
pontua.

Delivery rápidos

As lojas físicas funcionam como concentrador para as vendas online, processando as
compras no PDV e aproveitando toda a estrutura já instalada para atender aos
consumidores pelos meios tradicionais. E assim, empresas que fazem delivery de
tudo, como o Rappi, trazem uma solução para essas entregas rápidas.
“O modelo híbrido quebra barreiras culturais e, especialmente para determinados
perfis de consumidores (millennials, sêniores), oferece um grande apelo de
conveniência”, ressalta o especialista.

Marketplaces

Luiz também ressalta que o setor de supermercados é um negócio de baixas
margens, o que, historicamente, funcionou como barreira de entrada. Os principais
players do setor no Brasil investiram no desenvolvimento de marketplaces, o que
amplia o sortimento para categorias e itens de cauda longa, reduz o custo de
estoque e permite vender com margens mais elevadas, financiando a operação dos
itens tipicamente de grocery.
“As oportunidades para os supermercados online são bastante interessantes, não
somente pelo potencial da venda online, mas especialmente pela integração
omnichannel e a capacidade de aumentar o compartilhamento de carteira por meio
dos marketplaces, incrementando o relacionamento com os consumidores e
coletando cada vez mais dados para conhecer melhor o público”, ressalta.
No Brasil, redes como Muffato, Mambo, Savegnago, Coop, Casa Santa Luzia,
Mateus, Nagumo e Dia estruturaram suas operações online e aceleraram sua
transformação digital. O desenvolvimento de seus negócios criará vantagens
competitivas e irá acelerar o crescimento de suas vendas também nas lojas físicas.
“Em todo o mundo, o setor de supermercados é o de maior importância no varejo,
mas é aquele no qual o e-commerce tem uma participação proporcionalmente
menos relevante. Entre os fatores que explicam esse fenômeno estão a dificuldade
de fazer compras de dezenas de itens online e o desejo dos clientes de comprar
pessoalmente seus perecíveis. Mas esses hábitos estão mudando”, finaliza o diretor
de vendas da VTEX.

Fonte: Newtrade

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