As CDLS na frente

15/12/2016|

17:53

CDL Pinhalzinho vai às ruas em ação contra a dengue

A CDL Pinhalzinho, em conjunto com clubes de serviços e entidades parceiras, realizou no sábado, 10 de dezembro, uma ação de conscientização para eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti e distribuição de material fornecido pela prefeitura e Sanofi. A programação inicial era de 50 voluntários e, para surpresa dos organizadores, a adesão foi maior do que a esperada, com quase 70 pessoas dos clubes Rotaract, Interact, Leo, Lions, Casa da Amizade, Escoteiros, empresas Hidro Industrial e JB Software.

O projeto inicial era atingir 80 quadras, para isso foram alocados duplas e trios para toda a área projetada, porém, as fortes pancadas de chuvas ocorridas no momento das atividades dificultaram a execução dos trabalhos, mas ainda assim, os voluntários continuaram seus trabalhos.

A maioria dos voluntários relatou que a receptividade foi boa, principalmente daquelas pessoas que já foram infectadas pela doença. Porém, muitas residências estavam fechadas e este é um dos problemas relatados pelos agentes epidemiológicos para controle de possíveis focos de dengue.

Apesar de uma maioria consciente, alguns munícipes não manifestaram interesse, não deram atenção aos voluntários e outros indicaram que não iriam fazer nada, pois havia locais próximos que não eram cuidados, entre outras motivações. “Atitudes consideradas como desculpas”, destaca a coordenadora da ação, Elisabete Jussara Bach. “Normalmente pessoas sem consciência ou que tem problemas não resolvidos são resistentes”.

Os locais definidos para as vistorias na ação foram escolhidos seguindo alguns parâmetros. São mantidas 46 armadilhas do mosquito no município, que são coletadas e analisadas todas as segundas-feiras. Durante inverno não foram mais detectados mosquitos nestas armadilhas. De agosto a novembro ressurgiu o mosquito em oito delas, com 11 coletas positivadas e, portanto, foi esta área de abrangência foi alvo da ação. Lá foram levantados 20 pontos, casas abandonadas, locais com água parada, calhas tortas, entre outros, que serão repassados para o setor de epidemiologia avaliar.

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