O Brasil acaba de dar um importante passo em direção à modernização de sua legislação e à evolução das relações de trabalho, que precisavam de uma ampla modificação. Afinal, foram mais de 70 anos de espera, dependendo de uma lei antiga, de 1943, para finalmente consolidar uma reforma trabalhista realmente atual e eficaz. Aprovada pela Câmara Federal, a proposta vai agora para apreciação do Senado. Entre as diversas mudanças aprovadas, estão o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical e a prevalência do negociado sobre o legislado, quando a convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho passam a ter força de lei. A flexibilização trabalhista proporcionará maiores oportunidades de emprego, aumento da produtividade e agilidade nas contratações. Nosso país precisa de reformas efetivas que resultem em retomada de investimentos e retorno ao crescimento econômico. A mudança da legislação trabalhista não retira os direitos dos trabalhadores e ainda proporciona um grande avanço na relação entre empregadores e empregados, em perfeita sintonia com os dias de hoje. Temos plena convicção de que o Senado será sensível ao que foi decidido na Câmara e aprovará a inadiável reforma, aguardada há anos.