A greve dos caminhoneiros também ganhou contornos no movimento lojista. Algumas CDLs catarinenses promoveram atos em favor das paralisações. Outras, apesar de considerarem legítimas as solicitações da categoria, pediram para os lojistas se manterem firmes e permanecerem com os comércios abertos para reduzir os prejuízos à população já afetada pela falta de combustível, alimentos, medicamentos, suprimentos e até serviços essenciais.

Entre os atos realizados estiveram a participação em manifestações de motoristas de caminhões, e o fechamento do comércio por um curto período, além de mobilizações pela reforma tributária, redução dos gastos públicos e combate à corrupção.

A greve dos caminhoneiros começou em 21 de maio e chegou a atingir 24 Estados e o Distrito Federal. O ato iniciou após o anúncio do 5º reajuste consecutivo do diesel e do combustível nas refinarias. Os aumentos começaram em julho de 2017 quando a Petrobras passou a adotar um novo formato na política de ajuste de preços, alinhados ao mercado internacional.

Na quarta-feira, 30 de maio, as manifestações chegaram ao décimo dia. Nesse período, a greve praticamente paralisou o país, mostrou o quanto o Brasil é dependente do transporte terrestre para abastecer a população e atingiu o varejo com a consequente queda do movimento de pessoas nas ruas por conta da falta de combustíveis nos postos, da redução da frota do transporte coletivo e da suspensão de atividades em algumas empresas e escolas.

Após diversos debates, o Governo Federal anunciou medidas para chegar a um acordo com a categoria, entre elas a redução de R$ 0,46 no preço do diesel por 60 dias e, findo o prazo, reajustes mensais, além de isenção do pedágio por eixo suspenso em todas as rodovias, dentre outras propostas.

Com o acordo proposto e atendimento das reivindicações, a greve perdeu sentido e aguarda-se o término da paralisação
e a retomada normal das atividades que estão sendo prejudicadas pela continuidade do movimento.

Confira, abaixo, as ações nos municípios: