21/07/2017

Ouvir as necessidades do varejo catarinense, setor da economia que mais emprega e promove a circulação financeira, é uma das ações que a FCDL/SC promove. Por isso, a Federação retomou no segundo semestre o ciclo de reuniões de regiões metropolitanas. O segundo encontro, que já passou por Videira, foi em Chapecó na quinta-feira, 20 de julho, para debater temas de interesse das regiões metropolitanas de Chapecó e Extremo Oeste.

O ciclo foi coordenado pelo presidente da Federação, Ivan Tauffer, e pelo vice-presidente de coordenação distrital, Olair Klemtz. O vice-presidente de serviços da Federação, Mauro Finco, e o presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, também recepcionaram dirigentes de outras 43 CDLs, prefeitos, integrantes de NDLs (Núcleo de Dirigentes Lojistas) e diretores distritais da FCDL/SC.

Esta é a segunda reunião realizada em Chapecó para analisar as prioridades dos municípios inseridos nessas duas regiões metropolitanas. Na pauta estiveram questões voltadas a rodovias (SCs e BR 282), aduanas, tributos, telefonia e feiras itinerantes.

Algumas das demandas levantadas na primeira reunião metropolitana da região já começaram a ser atendidas. “A BR 282 tem uma previsão de aproximadamente R$ 153 milhões de recursos. Recentemente recebemos a notícia de que pouco mais de R$ 50 milhões já foram liberados para melhorias. Isso representa um avanço importante que trará reflexos positivos para o setor, que terá mais facilidade no escoamento de produtos”, avalia o presidente da FCDL/SC.

Tauffer destaca como fundamental a união de forças entre o setor, poderes constituídos e órgãos competentes para a concretização das melhorias para estimular e acelerar a economia da região e, consequentemente, refletir positivamente no comércio. “Sozinhos não conseguiremos solucionar nenhum problema, mas, juntos, podemos trabalhar em favor do varejo catarinense”.

O presidente salienta o expressivo potencial de produção das regiões oeste e extremo oeste com a presença de importantes agroindústrias. Para Tauffer, o corredor do milho também é uma ação fundamental para a região, que necessita do insumo para a sobrevivência do setor primário. “Sem isso, corremos o risco de perder grandes conglomerados agroindustriais para regiões mais ricas na produção do grão, situação que resultaria na perda de centenas de postos de trabalho diretos e indiretos e os reflexos seriam sentidos também no comércio”.

Já o presidente da CDL Chapecó faz uma análise sobre a reunião e as demandas apresentadas pelos dirigentes lojistas. “São assuntos que interferem direta ou indiretamente no comércio e merecem atenção. Enfrentamos problemas bastante pontuais como, por exemplo, as feiras itinerantes, que se instalam nos municípios e acabam comercializando produtos sem fiscalização, essa situação reflete no comércio formal. Por isso, unimos forças com a Federação e demais CDLs para elencar as prioridades para o setor e, juntos, buscarmos por melhorias”, observou Spohr.

As reuniões regionais metropolitanas são um novo modelo de trabalho implantado pela Federação para dar celeridade às demandas do comércio e da sociedade. A série de eventos reúne dirigentes de Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) e da Federação com autoridades e representantes dos poderes legislativo e executivo para elaboração de uma pauta macrorregional com questões fundamentais e estratégicas para a economia. Posteriormente será entregue um documento unificando as demandas para os órgãos e autarquias competentes, com a realização de uma reunião de consenso.

O vice-presidente de coordenação distrital da Federação fala do sucesso destes encontros. “A união das partes interessadas permite até que se transmita com mais precisão as demandas dessas cidades”, afirma Klemtz.