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CNDL e SPC apontam principais fraudes sofridas pelas MPEs

Cheques e cartão de crédito são principais meios usados para aplicar golpes (foto: Rawpixel/Unsplash)

Um levantamento feito em todas as capitais pela CNDL e pelo SPC Brasil revela que o recebimento de cheques falsificados ou roubados (33%) e as transações feitas com cartões de créditos clonados (25%) foram os tipos de fraudes mais sofridos por micro e pequenos empresários em 2018. No total, 11% das micro e pequenas empresas no país tiveram algum prejuízo financeiro no último ano em virtude de golpes.

Compras com utilização de RG, CPF ou CNH de terceiros (10%), uso de documentos falsificados (10%) e compras realizadas com cartão de débito clonado (8%) completam o ranking dos principais meios usados para praticar os golpes. Outras tentativas de fraudes sofridas, mas que não implicaram, necessariamente, em perdas financeiras, foram o recebimento de boletos falsos para pagamento (37%), links maliciosos por e-mail para sequestro de dados pessoais (33%), roubo de informações pessoais ao preencherem cadastros em sites (6%) e invasão do site da empresa (5%).

“Com documentos furtados ou roubados em mãos, há risco de fraudadores contratarem serviços em nome da vítima, abrirem crediários ou realizarem compras a prazo”, explica o superintendente de produtos e operações do SPC Brasil, Nival Martins. Ele informa que, em muitos casos, os empresários são obrigados a arcar com o prejuízo das compras que não serão pagas. “Além do risco de sofrer ações judiciais pela negligência dessa análise, caso o cliente fraudado se sinta constrangido com a cobrança de um produto que não comprou”, alerta Nival.

Para evitar a ação de estelionatários é importante tomar cuidados básicos, a começar pela checagem do CPF de quem está buscando crédito em sua loja. “Prestar atenção na consistência das informações fornecidas é fundamental, pois divergências muito grosseiras podem ser sinal de fraudes”, afirma Martins.

Fazer cruzamento de dados, utilizar as consultas de CPF e CNPJ, confirmar as informações cadastrais do consumidor, quando confrontadas com as informações fornecidas pelo cliente, podem evidenciar indícios de fraude. “Se após toda essa checagem o comerciante não se sentir seguro com as informações fornecidas, o recomendável é que ele aceite apenas o pagamento a vista, uma vez que há riscos na tomada do crédito”, orienta Martins.

Confira cinco dicas para o empresário minimizar o risco de fraudes
1- Nas compras a prazo sempre solicitar documentos originais do consumidor (RG, CPF ou Carteira Nacional de Habilitação);
2- Analisar com atenção as fotos do documento apresentado pelo cliente, principalmente se há diferença entre a data de emissão do documento e a idade do consumidor na foto;
3- Verificar se a assinatura da documentação é similar com a assinatura do contrato ou do cheque utilizado como forma de pagamento;
4- Sempre pedir endereço e telefone de contato e realizar a checagem na hora, antes de concluir a venda;
5- Realizar algum tipo de consulta para verificar se há restrição no CPF ou CNPJ do cliente, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) disponibiliza uma série de soluções para confirmar endereço e telefones informados anteriormente pelo cliente.

Metodologia
O levantamento realizado na primeira quinzena de janeiro ouviu 800 micro e pequenos empresários das 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. As micro e pequenas empresas representam 39% e 35% do universo de empresas brasileiras nos segmentos de comércio e serviços, respectivamente.

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