Notícias
FCDL/SC entra na luta contra o Aedes aegypti

As informações são preocupantes: 727 focos do Aedes aegypti identificados em 75 municípios de Santa Catarina até 12 de janeiro. A quantidade é 28,4% maior do que em igual período de 2018. Atualmente, 76 cidades do Estado estão infestadas pelo mosquito. Por este motivo, a FCDL/SC entrou na luta contra a proliferação de criadouros do transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya e passará a divulgar em seus canais de comunicação formas de prevenção para evitar uma epidemia no Estado.
“O perigo é triplo. Um só mosquito transmite três doenças que, se não tratadas, podem levar a óbito. A união de esforços é fundamental para eliminarmos o problema pela raiz, que é não permitir que este mosquito se reproduza”, afirma o presidente da FCDL/SC, Ivan Roberto Tauffer.
A parceria da Federação com a Secretaria de Estado da Saúde foi firmada na sexta-feira, 25 de janeiro, durante uma reunião da pasta com representantes de entidades empresariais do Estado na qual a FCDL/SC foi representada por seu assessor institucional, João Carlos Dela Roca. “Precisamos de todos no combate ao mosquito, que em apenas sete dias tem um ciclo completo, ou seja, ao depositar os ovos em locais com água parada, em uma semana já temos novos mosquitos”, destaca a Superintendente da Vigilância em Saúde (SUV), Raquel Bittencourt.
Os sintomas das três doenças são parecidos, mas têm níveis de gravidade diferentes e não há tratamento específico, de acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE). Recentemente, o Ministério da Saúde confirmou a relação do vírus Zika com o surto de microcefalia em bebês, já registrados em 18 estados do país.
“Temos que sensibilizar a comunidade para a responsabilidade de cada morador no combate à dengue. Temos que começar pelos nossos quintais. Se cada um fizer sua parte e falar com a família e os vizinhos, teremos êxito no trabalho. Evitando os criadouros, evitamos o aparecimento das doenças”, enfatiza o secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino.
Com atitudes básicas será possível eliminar criadouros do mosquito, que é a água parada. Entre as medidas que todos podem tomar estão a separação dos resíduos e a destinação correta do lixo; a manutenção das estruturas físicas, envolvendo limpeza de lajes, calhas e marquises, além de evitar usar pratos nas plantas, garrafas guardadas com os gargalos para baixo, caixas d´água vedadas, lavar os potes de comida e água dos animais e evitar acúmulo de entulho.
“Essas ações, que são simples, fazem uma diferença enorme, especialmente nessa época do ano, em que as condições climáticas contribuem para o aumento do número de focos. Combinações de chuvas seguidas de altas temperaturas são fatores que contribuem para que haja proliferação do mosquito”, complementa a diretora da DIVE/SC, Maria Teresa Agostini.

Prevenção é a única forma de eliminar o mosquito