O desempenho do PIB nacional continua positivo, mas ainda merece atenção. Pelo terceiro ano consecutivo, a soma de tudo que o país produz permanece estacionada na faixa de 1% ao ano. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,1% em 2019. Levando-se em conta que o Brasil teve retração do PIB em 2015 e 2016, o crescimento modesto do ano passado é reflexo do desafio de neutralizar e superar a queda acentuada em anos recentes. O consumo das famílias, fator decisivo na movimentação da economia, ainda não encontrou seu ritmo ideal, embora em 2019 algumas tentativas contribuíram para aquecer o mercado, como por exemplo a liberação do FGTS. Carecemos ainda no ambiente econômico em que vivemos de maior geração de emprego e renda, acompanhados de mais investimentos, para que o crescimento seja consistente. As oportunidades de trabalho tiveram alguns sinais de recuperação, mas a informalidade ainda é intensa, superando 50% em 19 estados e no Distrito Federal, revela os dados. Dentre os aspectos positivos do que estamos vivendo, está a redução dos juros, o controle da inflação e a primeira alta da construção civil após cinco anos de curva descendente. Este ano acompanharemos de perto o ambiente externo, principalmente a disputa comercial entre Estados Unidos e China que pode refletir em nosso país. Agora é esperar a aprovação de mais reformas pelo Congresso para dar segurança e confiança de atração de investimentos para o setor produtivo. A força da economia tem que se inspirar também na força da mulher empreendedora e todas as mulheres que ocupam diversas funções na vida pessoal e profissional, vencendo barreiras e superando adversidades. Por esta razão, deixamos aqui nosso reconhecimento e homenagem ao universo feminino que comemora em 8 de março, o Dia Internacional da Mulher.