As CDLS na frente

05/10/2016|

20:05

FCDL participa de audiência pública sobre obras nas BRs de SC

Dirigentes no plenarinho da Assembleia
Dirigentes no plenarinho da Assembleia

A manutenção e investimento governamentais em oito rodovias federais foi tema de audiência pública na quarta-feira, 5 de outubro, na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de SC (FCDL/SC) participou do ato, que contou com outras entidades do setor produtivo catarinense.

Foram apresentados dados de investimento do Governo Federal nas BRs 470, 101, 282, 280, 116, 153, 158 e 163, além do Contorno Viário da Grande Florianópolis. Coube à concessionária Arteris prestar contas com a exibição de informações e imagens da obra que pretende deslocar o fluxo no entroncamento do acesso à capital com a Via Expressa.

Na avaliação da FCDL/SC, a ausência de investimentos e de manutenção destas rodovias também afeta o varejo catarinense, à medida que encarece o transporte de mercadorias e desestimula o catarinense a percorrer o estado, conhecer e consumir em todas as regiões.

Para Ivan Tauffer, presidente da entidade, é crucial que haja diálogo entre os órgãos governamentais e o setor produtivo catarinense, “sob pena de prejudicar o cidadão que contribui com seus impostos religiosamente e vê pouco retorno”, afirma.

Ele ainda considera que os agronegócios no Oeste ficarão sem competitividade brevemente, afetando os empregos por falta de obras essenciais que possibilitem manter a economia na região, já sufocada pelo custo logístico.

O deputado Milton Hobus, que propôs a audiência, afirmou que o encontro teve como principal objetivo garantir unidade de voz e de encaminhamentos para que Santa Catarina possa ser olhada de modo diferente. “Se não fizermos o dever de casa, a economia de Santa Catarina será duramente afetada”, disse.

Na audiência, o vice-presidente da Fiesc (Federação das Indústrias de SC), Mário Cesar Aguiar, fez uma apresentação dos dados de 57 obras que a entidade monitora e o resultado apontou que 56,7% estão em atraso ou com andamento comprometido. “Nem todos os problemas são falta de dinheiro. Há obras que aguardam licenciamentos ambientais, outras desapropriações e algumas dependem de projetos e estudos”, explica.

Para o setor de transportes, o custo da má conservação das rodovias ocasiona uma perda de faturamento de R$ 198 por hora parada. O mau estado das rodovias também tem um custo em acidentes, aumento das apólices de seguro, aumento do custo de manutenção dos veículos, perda de produtividade e de receita, atendimentos de saúde, perda de qualidade de vida e aumento da emissão de poluentes.

“Santa Catarina vai apresentar ao governo federal um pleito de necessidades coordenadas. Estamos comprometidos em ter uma voz única que represente entidades, instituições e governos. Precisamos avançar e contamos com a participação de todos”, ressaltou o deputado Hobus. Após a elaboração do documento, uma nova audiência pública será agendada para a apresentação da versão final do relatório.

O presidente da FCDL/SC estava acompanhado no encontro do vice-presidente para assuntos públicos e políticos, Raul Weiss; da diretora distrital da Federação (25º Distrito), Maria de Lourdes Rosa; do procurador jurídico da entidade, Rodrigo Titericz; do presidente da CDL Palhoça, Josué da Silva Mattos; e do gerente de articulação de negócios da CDL Florianópolis, Helio Leite.

Compartilhe

Newsletter

Receba no seu email o conteúdo do Blog da FCDL/SC

Últimas postagens

24/04/2024

CDL Videira pede mais segurança

23/04/2024

CDL Chapecó comemora 55 anos em defesa do comércio lojista

22/04/2024

Alunos concluem a 6ª turma da Escola de Vendas da CDL Brusque

Você também pode gostar:

24/04/2024

CDL Videira pede mais segurança

23/04/2024

CDL Chapecó comemora 55 anos em defesa do comércio lojista

22/04/2024

Alunos concluem a 6ª turma da Escola de Vendas da CDL Brusque