Afetados consideravelmente pelo temporal e vendaval do domingo, 16 de outubro, o comércio de Tubarão e de outras cidades ainda sentem os efeitos dos estragos e das perdas que direta ou indiretamente atingiram os municípios após a ocorrência dos fenômenos naturais. Diante disso, as entidades lojistas da região estão unidas, com participação direta da FCDL/SC, para que o governo do Estado prorrogue o prazo de recolhimento do ICMS nos municípios do sul catarinense afetados pela tormenta.

O objetivo do pedido emergencial é a prorrogação do prazo do recolhimento do ICMS apurado sobre as vendas de outubro, novembro e dezembro, parcelando seu recolhimento em seis vezes mensais, a partir de janeiro de 2017, não acumulando-se dois recolhimentos em uma mesma parcela na apuração desses três meses. 

As entidades, preocupadas com as pessoas que dependem do seu emprego e com o empresariado, veem nesta solicitação uma maneira de contribuir para o mais breve restabelecimento das atividades e recuperação dos prejuízos causados pelo temporal. “Muitas lojas tiveram seus produtos prejudicados pela chuva que, com os destelhamentos ou infiltrações, acabaram sendo molhados. Quem não teve problemas nas lojas, teve nos seus depósitos ou mesmo nas suas residências, sem contar a situação de muitos funcionários que tiveram suas casas atingidas. Todos de uma forma ou de outra foram atingidos, uns mais, outros menos”, diz o presidente da CDL Tubarão, Luciano Menezes.

Até o momento, segundo ele, não há possibilidade de calcular os prejuízos financeiros sofridos pelo comércio. “Agora é buscar o prorrogamento do ICMS junto ao Estado e trabalhar para a normalização imediata das atividades”, acrescenta.

O pedido ainda será avaliado e pode ou não ser aprovado pelo Governo.